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sábado, 1 de março de 2008

Divagações sobre o Mercado Nr. 2

Prendam a respiração - Warren Buffet, o simpático senhor ao lado, um dos homens mais ricos do mundo, declarado como sendo o maior filantropo da história após doar US$ 32 bilhões (isso mesmo US$ 32.000.000.000,00) para a instituição filantrópica do amigo pessoal Bill Gates, tido no meio financeiro como "oráculo", surpreendeu o mundo por mais uma operação surpreendente que rendeu de lucro a sua empresa generosos US$ 2,3 bilhões a mais no bolso, a "jogada": comprar Real, a nossa querida moeda corrente. Ele apostou na desvalorização do dólar no médio prazo e foi vitorioso. O ano que ele começou o brinquedo: 2002.
Só para lembrar 2002, ano seguinte ao atentado de 11 de setembro, não bastassem as previsões negativas dos tarólogos, mestres de religião afrodescendente, economistas, minha vizinha dona Tereza, o medo de que o Brasil acompanhasse o "tango del panelaço" argentino e a economia brasileira ficasse em posição perigosa, não bastasse isso, o contexto era sinistro:
> Ano de eleição Presidencial no Brasil;
> Argentina Falida, digo, em crise
> Cotação do Dólar passa de R$ 4,00 (registrado em outubro/2002)
> 27 de Junho - Lançamento da cédula do Brasil: 20 reais. O Brasil torna-se pentacampeão mundial de futebol, na Copa do Mundo de 2002 após o jogo contra a Alemanha.
> 27 de Outubro - Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, é eleito presidente do Brasil com mais de 53 milhões de votos.

O fato é que, antes mesmo do resultado economico, do lucro ou do "videncionismo" do Warren Buffet, ele nos deixa duas lições de vida:
A primeira, especialmente aos brasileiros, como ele mesmo declarou, 5 de nossas moedas viraram confetes, e somado a isso todo o contexto que vivemos além da forma como é gerida a nossa cultura e o que é feito dela, nos vemos sempre como inferiores, fracos, vivendo em um lugar onde as coisas não dão certo e sem fururo. Percebemos, destacadamente com o Grande Warren, que também é humano, nossa grandeza está no que enchergamos e as possibilidades do futuro, como já registrou Charles Mackey em 1841, corre longe das ilusões das massas.


A segunda é, ouvindo as opinões aqui da redação, a de que sempre precisamos equalizar a razão, a emoção e a análise para se obter resultados generosos. Mas a mágica está em perceber o exato momento em que um meio de interpretação influencia o outro e os momentos em que a segunda nos deixa ancorados em decisões pouco rentáveis. E esse equilibrio é válido para resultados generosos em todos os campos.




Um comentário:

kryptos disse...

Definitivamente, Warren Buffet é meu ídolo. Ele tem um capacidade fantástica de enxergar o rumo das coisas, na maioria das vezes em um futuro não muito próximo. Fato esse, evidenciado pela forma como ele fez fortuna: investindo muito dinheiro em poucas empresas e deixando esse dinheiro nelas por muito tempo. Sua capacidade de "prever" as tendências de mercado chegam ao limiar do inacreditável, quem sabe ele conseguiu transcender o tempo e levar sua consciência para além do presente.

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